Evangelho do dia 28

Mateus 23,27-32

Por sete vezes Mateus usa a expressão "ai de vós" para introduzir as acusações dirigidas contra os escribas e fariseus. No Evangelho de hoje, temos os dois últimos "ai de vós" da sequência. A repetição explícita, "ai de vós, escribas e fariseus hipócritas...", mostra-nos a contundência da censura. Na ocasião das grandes festas, os sepulcros eram caiados para evitar algum contato involuntário de alguém que, assim, se tornaria impuro.
A comparação com o sepulcro tem duplo sentido: a contradição entre a aparência e o interior, e o foco de contaminação. Os escribas e fariseus aparentam justiça, mas por dentro estão cheios de injustiça, e sua doutrina é contaminadora. No sétimo "ai", quando os escribas e fariseus enfeitam os túmulos afirmando que, se tivessem vivido no tempo de seus pais, não teriam cumplicidade na morte dos profetas, eles estão reconhecendo que são filhos dos assassinos. E atingem o auge da hipocrisia, pois querem fazer o que negam: matar Jesus.


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